www.djpaulao.com
Quem curtiu as "Sextas Black´s" do Evolução, baladas que marcaram época na cidade de Campinas, não esquece desse nome: DJ Paulão. Além do Evolução, a "rapa do rap" pode conferir o musical deste DJ também na Kraft, no Barril da Máfia e na Zeus, para citar apenas as pegadas de Campinas que eram frequentadas pelos adeptos do movimento hip hop em massa...
A noite em que DJ Paulão e Big Martins - outra lenda viva do cenário black campineiro - se revezaram nas Pick Up´s no palco do evolução foi antológica. Respectivamente, especialistas em Samba Rock e Funk, botando a casa abaixo!
Um momento que quem viveu, viveu... e que talvez a história não repita novamente...
Qualquer grupo de rap sério e que se preze sabe que este nome é sinônimo de uma verdadeira "Enciclopédia" para pesquisas. DJ que é DJ sabe também que o vinil é indispensável, pois além de ser seu instrumento de trabalho para discotecagem, qualquer bom produtor tem claro que pra compor uma base de raiz e ao mesmo tempo original, que traduza um clássico do passado para a linguagem do presente, é preciso beber na fonte.
Há quem seja contra o sampler, em geral alegando que é uma deformação, no máximo uma cópia, implicando portanto em uma apropriação indébita, uma afronta ao direito autoral. Na verdade, quem conhece rap a fundo sabe que há todo um trabalho de composição em cima do original, que valoriza a capacidade criativa de cada produtor (geralmente um DJ ou MC), independente da limitação de cada um deles, que muitas vezes não possuem um "diploma de músico". Nós rapper´s prefirimos acreditar que o sampler é uma homenagem aos clássicos, que se tornam eternos nas mãos e vozes de DJ´s e MC´s. Visto o exemplo citado pelo próprio Paulão, quando a música dos Originais do Samba que dizia "Na Subida do Morro é Diferente..." voltou as paradas através da referência que a música "A Fuga" do Xis fez, usando-a como sampler. Ali, a produção de KL Jay foi maestral...
Os rapper´s não usam um sampler com o intuito de vender uma falsidade para o público, pois todos sabemos o que é um sampler e como a coisa toda funciona. Não fosse assim, não seria a correria que é atrás dos Isaak Heyes da vida sempre que um Racionais MC´s usa-o como referência. Os americanos já perceberam isso há tempo, não é à toa que Ice Cube e George Clinton já cantaram juntos um rap por lá. Falta nós brasileiros despertarmos para a realidade...
Os negros (descendentes de escravos) e os "chicanos" ou latinos (imigrantes ilegais nos EUA) não possuíam condições para estudar música ou mesmo comprar um instrumento, e nem por isso deixaram de exercitar sua criatividade, o que desembocou no que é o rap hoje: ou seja, dos limões azedos, foi feita a doce limonada...
O DJ Paulão, que eu tenho o privilégio de dizer que é meu "chapa", me deu um puxão de orelha uma vez que eu sinto que todo rapper brasileiro deveria levar. Existe ainda uma infinidade de obras primas que estão "esquecidas" no fundo de algum baú e que poderiam estar sendo garimpadas. Nós, brasileiros, continuamos buscando as referências americanas enquanto no Brasil há um prato cheio, mas muito cheio mesmo, um conteúdo para vários banquetes na verdade, que corre o risco de ser literalmente devorado pelos gringos, que já estão à caminho. Vide a ultima aparição do Black Eyed Peas, ao lado de Sérgio Mendes em cima de nada mais, nada menos que "Mais que Nada"...
Uma dica: não perca tempo, acesse www.djpaulao.com e saiba um pouco mais!
Quem curtiu as "Sextas Black´s" do Evolução, baladas que marcaram época na cidade de Campinas, não esquece desse nome: DJ Paulão. Além do Evolução, a "rapa do rap" pode conferir o musical deste DJ também na Kraft, no Barril da Máfia e na Zeus, para citar apenas as pegadas de Campinas que eram frequentadas pelos adeptos do movimento hip hop em massa...
A noite em que DJ Paulão e Big Martins - outra lenda viva do cenário black campineiro - se revezaram nas Pick Up´s no palco do evolução foi antológica. Respectivamente, especialistas em Samba Rock e Funk, botando a casa abaixo!
Um momento que quem viveu, viveu... e que talvez a história não repita novamente...
Qualquer grupo de rap sério e que se preze sabe que este nome é sinônimo de uma verdadeira "Enciclopédia" para pesquisas. DJ que é DJ sabe também que o vinil é indispensável, pois além de ser seu instrumento de trabalho para discotecagem, qualquer bom produtor tem claro que pra compor uma base de raiz e ao mesmo tempo original, que traduza um clássico do passado para a linguagem do presente, é preciso beber na fonte.
Há quem seja contra o sampler, em geral alegando que é uma deformação, no máximo uma cópia, implicando portanto em uma apropriação indébita, uma afronta ao direito autoral. Na verdade, quem conhece rap a fundo sabe que há todo um trabalho de composição em cima do original, que valoriza a capacidade criativa de cada produtor (geralmente um DJ ou MC), independente da limitação de cada um deles, que muitas vezes não possuem um "diploma de músico". Nós rapper´s prefirimos acreditar que o sampler é uma homenagem aos clássicos, que se tornam eternos nas mãos e vozes de DJ´s e MC´s. Visto o exemplo citado pelo próprio Paulão, quando a música dos Originais do Samba que dizia "Na Subida do Morro é Diferente..." voltou as paradas através da referência que a música "A Fuga" do Xis fez, usando-a como sampler. Ali, a produção de KL Jay foi maestral...
Os rapper´s não usam um sampler com o intuito de vender uma falsidade para o público, pois todos sabemos o que é um sampler e como a coisa toda funciona. Não fosse assim, não seria a correria que é atrás dos Isaak Heyes da vida sempre que um Racionais MC´s usa-o como referência. Os americanos já perceberam isso há tempo, não é à toa que Ice Cube e George Clinton já cantaram juntos um rap por lá. Falta nós brasileiros despertarmos para a realidade...
Os negros (descendentes de escravos) e os "chicanos" ou latinos (imigrantes ilegais nos EUA) não possuíam condições para estudar música ou mesmo comprar um instrumento, e nem por isso deixaram de exercitar sua criatividade, o que desembocou no que é o rap hoje: ou seja, dos limões azedos, foi feita a doce limonada...
O DJ Paulão, que eu tenho o privilégio de dizer que é meu "chapa", me deu um puxão de orelha uma vez que eu sinto que todo rapper brasileiro deveria levar. Existe ainda uma infinidade de obras primas que estão "esquecidas" no fundo de algum baú e que poderiam estar sendo garimpadas. Nós, brasileiros, continuamos buscando as referências americanas enquanto no Brasil há um prato cheio, mas muito cheio mesmo, um conteúdo para vários banquetes na verdade, que corre o risco de ser literalmente devorado pelos gringos, que já estão à caminho. Vide a ultima aparição do Black Eyed Peas, ao lado de Sérgio Mendes em cima de nada mais, nada menos que "Mais que Nada"...
Uma dica: não perca tempo, acesse www.djpaulao.com e saiba um pouco mais!