terça-feira, 15 de dezembro de 2009
OSGEMEOS no Roda Viva
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Andrade: 1º Negro "Assumido" a ser Campeão Brasileiro como Técnico
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Robin Wiliams e o Estereótipo do Brasil
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Porque Consciência Negra?
domingo, 15 de novembro de 2009
Mc Ren: RenIncarnated
Retorno...
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
MC Ren: O Vilão Está de Volta!
2009 pode ser o ano de MC Ren. Se levarmos em consideração a música abaixo (produzida por Tha Chill), divulgada este ano na internet, o “Vilão” está de volta às suas raízes!
Mc Ren, em recente entrevista a um site gringo, disse que queria dar um tempo e ficar com sua família. Por isso andou longe dos estúdios. O novo álbum de Ren está 90% pronto, segundo informação postada no Twitter!!!
Ren teceu críticas às posições políticas do seu país durante a entrevista, chegando a dizer que é um erro a postura de “valentões do mundo” que os americanos possuem, instalando bases militares em diversos países ao redor do mundo. Ele pergunta ao entrevistador se ele conhece alguma base militar de outro país dentro dos EUA...
Mc Ren afirmou também que ter Obama na Casa Branca é melhor do que McCain, mas que o Obama sozinho não fará muita coisa, apesar de ser um cara legal. De qualquer forma, o sistema se mantêm muito parecido, com as mesmas pessoas lhe dizendo o que fazer...
Ren comentou a morte de Eazy E e lamentou também a morte do DJ Train, um parceiro das antigas que ele também perdeu, que o acompanhava como melhor amigo desde a escola. A morte de Train não repercutiu tanto quanto a de Eazy. Disse que a Tomica, viúva de Eazy E, por mais que tenha se esforçado, não conseguiu ser para a Ruthless o que o Eazy E era.
O "Vilão" comentou sua relação com Dr. Dre, explicando a polêmica sobre sua participação na música Bang Bang do álbum “2001”: ele chegou a botar a voz e não sabe porque não saiu no CD. De qualquer forma, não ficou mágoa, até porque ele aparece em outra faixa. Ren disse que hoje em dia você liga o rádio e se depara um um rapper cantando em suas batidas (se referindo a Dre) e que isso o motiva a ser diferente deles. Ao que tudo indica, parece que as letras virão bem críticas, sem poupar o “mainstream” do rap. Ele disse que os dois - ele e Dre - estavam ocupados e que em função disto se distanciaram, mas que não houve treta. Dos integrantes do NWA, o que ele possui menos contato é o DJ Yella.
Correm boatos na internet que Dr. Dre e Ice Cube estarão participando deste novo trabalho, mas Ren não confirma estas informações. O álbum é guardado a sete chaves, em segredo total...
O que mais me impressiona no trabalho de Ren é a coragem de trampar um rap pesado sem medo do que isto pode significar em termos de vendagem. É um dos maiores vocalistas e letristas do rap americano, sem sombra de dúvida. Simplesmente clássico.
Aguardamos as novidades com ansiedade e assim que surgirem estaremos acompanhando por aqui.
domingo, 20 de setembro de 2009
Ment's Criminais: Prata da Casa
Hoje eu assisti o novo clipe dos caras pela primeira vez. Várias quebradas por onde eu já passei. Muito louco... Segue o link: Rodriguinho.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
8 anos de impunidade!
Tá aí um cara que ousou mexer com grandes interesses e inverter prioridades em Campinas...
Saiba mais clicando aqui.
Os Artistas e a Política Cultural de Campinas
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Microsoft Muda Raça de Ator em Foto
A empresa Microsoft alterou um anúncio publicado na Polônia. A propaganda, que já havia sido publicada nos Estados Unidos, trazia um negro em uma reunião de executivos. Na propaganda publicada na Polônia foi implantada uma cabeça de uma pessoa branca. Detalhe: o autor da "proeza" se esqueceu de retirar também a mão negra do ator, que acabou ficando. Coisas do Photoshop.
A justificativa da vez é que um negro não refletiria a população local. Mas aí eu pergunto: e o oriental, por que ficou?
A Microsoft retirou o anúncio do ar e está investigando o responsável. Pediram desculpas publicamente.
Tradução da frase: "Dando poder a sua gente com os instrumentos de TI de que precisam"
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Ronaldo Fenômeno é fã do Racionais Mc's
domingo, 19 de julho de 2009
Tha Dogg Pound em Novas Parcerias com Pete Rock e WC!
"100 Wayz" (Produced by Daz)
"Money Foldin" (feat. Krayzie Bone)
"Gotta Let U Know"
"Y'all Know What I'm Doin" (feat. Turf Talk)
"They Don't Want it" (feat. Soopafly)
"Cheat" (feat. Pharrell) (Produced by Daz)
"I Don't Care"
"U Gets Nothin" (feat. Carlos & Snoop Dogg)
"Fire" (Produced by Pete Rock)
"Get My Drink On & My Smoke On" (Produced by Daz)
"Attitude Problem" (feat. Cassidy & Swizz Beatz) (Produced by Swizz Beatz)
"This Iz How We Live" (Produced by Daz)
"On And On" (feat. The Notorious B.I.G.) (Produced by Daz, & Soopafly)
domingo, 28 de junho de 2009
DJ Quik & Kurupt: BlaQKout
Snoop, DJ Quik e Kurupt
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Luto: Morre Michael Jackson
Rock With You
Dançar Com Você
Girl, close your eyes...
Garota feche os os olhos
Let that rhythm get into you
deixe o ritmo invadi-lá
Don't try to fight it
não tente lutar contra ele
There ain't nothing that you can do
ainda falta muito tempo,
Relax your mind
relaxe a mente
Lay back and groove with mine
liberte-se e dance comigo
You gotta feel that heat
você tem que sentir o calor
And we can ride the boogie
para que possamos dançar
Share that beat of love
e compartilhar o ritmo do amor...
Ao lado de Quincy Jones, seu genial parceiro
I wanna rock with you (all night)
Quero dançar com você (a noite toda)
Dance you into day (sunlight)
Dançar até o dia (clarear)
I wanna rock with you (all night)
Quero dançar com você (all night)
I'm gonna rock the night away
eu vou balançar a noite toda
Out on the floor
Na pista de dança
There ain't nobody there but us
só estamos só nós 2
Girl when you dance
garota quando você dança
There's a magic that must be love
é um magia que só pode ser amor
Just take it slow
vá com calma
Cause we got so far to go
porque ainda falta muito tempo
When you feel that heat
você tem que sentir o calor
And we can ride the boogie
para que possamos dançar
Share that beat of love
e compartilhar o ritmo do amor...
I wanna rock with you (all night)
Quero dançar com você (a noite toda)
Dance you into day (sunlight)
dançar até o dia (clarear)
I wanna rock with you (all night)
Quero dançar com você (all night)
I'm gonna rock the night away
eu vou balançar a noite toda
And when the groove is dead and gone (yeah)
e quando a música estiver acabando
You know that love survives
você sabe que o amor sobrevive
So we can rock forever, on
para que possamos dançar pra sempre,
I wanna rock with you!
Eu quero balançar com você!
I wanna groove with you!
Eu quero dançar com você!
I wanna rock with you!
Eu quero balançar com você!
I wanna groove with you!
Eu quero dançar com você!
I wanna rock (all night) with you, girl (sunlight)
Eu quero balançar (a noite toda) com você, garota (clarear)
Rock with you, rock with you, (yeah) (all night)
Balançar com você, balançar com você, (yeah) (a noite toda)
Dance the night away
Dançar a noite inteira
I wanna rock with you (yeah) (all night)
Quero dançar com você (a noite toda)
Rock you into day (sunlight)
dançar até o dia (clarear)
I wanna rock with you (all night)
Quero dançar com você (all night)
Rock the night away
balançar a noite toda
Feel the heat, feel the heat
sinta o calor, sinta o ritmo,
Rock you into day (sunlight)
dançar até o dia clarear.
I wanna rock
Eu quero balançar
Rock the night away
Balançar a noite inteira
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Filme sobre Tim Maia!
Recentemente escrevi um post sobre os 10 anos sem Tim Maia e a homenagem feita por Racionais Mc's e a Banda Black Rio (clique aqui).
A biografia de Tim é um calhamaço de 400 páginas que é super fácil e rápido de ler, de tão surpreendente. Lá estão todas as histórias que todos nós queremos saber e um pouco mais ainda. Mas, ao mesmo tempo em que o livro garante boas risadas, ele é comovente e triste também, pois sabemos que o Tim, caso tivesse se cuidado um pouco mais, poderia estar entre nós até os dias de hoje... Valerá a pena aguardar pelo filme!
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Tok Tok Tok: Soul de primeira!
Como estive em greve nos últimos dias, acabei por não postar nada neste fim de semana e estive em greve do Blog também, mesmo sem querer... De quelquer forma, vai aí uma boa dica, meio atrasada, do que andei ouvindo neste fim de semana, nos momentos em que isto me foi possível...
É muito raro um novo álbum, de qualquer estilo de música que seja, me fazer deixar de ouvir rap, ainda que por um momento que seja. Nem me lembro quando foi a última vez. Este aqui conseguiu tal proeza... E mais: dificilmente eu ouço pacientemente um álbum do começo ao fim, sem pular nenhuma faixa, ainda mais na era do MP3. Pois é, nem precisaria dizer mais nada sobre “From Soul to Soul”, da banda Tok Tok Tok, de origem alemã (isto mesmo, acredite...). Na verdade, a cantora radicada na Alemanha Tokunbo Akinro, nasceu na Nigéria. Além de cantar, ela compõe as letras da dupla. Morten Klein, o segundo integrante, é saxofonista e violonista.
No álbum, quase todas as faixas são dedicadas a músicos clássicos. Existem faixas dedicadas a Norah Jones, Isaak Heyes, Stevie Wonder, James Brown, Ericah Badu, Ray Charles, e por aí vai... As dedicatórias são meio que pistas do que vem pela frente em cada faixa. São coisas novas, mas que deixam uma (boa) sensação falsa de “já ouvi isto antes”. De certa forma, é um passeio pela black music muito rico e sofisticado. Parece bastante com o que a cena “neo soul” vem produzindo...
O vocal de Tokunbo Akinro lembra ora Macy Gray (na opinião de minha esposa), ora Corinne Bailey Ray (na minha), ou uma mistura mais precisamente, quem sabe... Gostei muito de Get Away (homenagem a altura a Isaak Heyes) e Drowning in Love, que homenageia Earth, Wind and Fire, mas remete também a Jamiroquai. The Only One (To Stevie Wonder) e Don't Mess Around With Philis Jones (To Tower Of Power) seguram a qualidade no mesmo padrão. Isto na primeira audição, é claro…
Existe um álbum mais recente na praça, chamado “She and He”, que ao que me parece é mais romântico. Este eu não ouvi. Esta dupla esteve no Brasil estes dias atrás e eu nem fiquei sabendo... Devo “andar meio desligado”...
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Mc Eiht e DJ Premier juntos em breve
terça-feira, 28 de abril de 2009
Uma Imagem que Vale Mais que 1000 Palavras...
sábado, 18 de abril de 2009
Felicidades a Dina Di e Tchock!
Legal ver toda esta rapaziada reunida. Na foto acima estão Kid Nice, Kriss Kross, DJ Master Jay, Helião, e rapaziada... Isto me faz lembrar o saudoso Alex F, ou Xandão, que se estivesse entre nós estaria nesta foto com certeza. R. I. P. Alex F!
Estas fotos me fizeram lembrar dos tempos do Nifama em Campinas. Era muito louco trombar Sistema Negro e Visão de Rua toda quinta-feira. Lá se vão 15 anos...
domingo, 5 de abril de 2009
Racionais Mc's: Mano Brown e Seu Jorge
domingo, 29 de março de 2009
"Amor Maior" (Ode à Ponte Preta) - Conceito Real
Até o Presidente Lula se rendeu à Macaca:
E o MV Bill se rendeu ao Conceito Real...
Abaixo está o trampo do grupo Conceito Real, Famíilia MLK. Visite também o Blog do DJ Duh (aqui).
sexta-feira, 27 de março de 2009
Poeta Wau M. Q.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Concurso Põe Pichadores Contra Grafiteiros
A iniciativa da Prefeitura de Campinas é louvável, principalmente pela envergadura do evento. São aproximadamente 50 mil reais de investimento, conforme anunciado, com premiação que vai de kit de latinhas de spray até uma quantia de R$ 3.000,00 para o 1° colocado, exposição de trabalhos em outdoor's e ampla divulgação na imprensa local (Saiba mais aqui). Não é todo dia que o graffiti recebe um tratamento deste tipo por parte do poder público. No entanto, o Concurso tem gerado muita polêmica, inflando ânimos de pichadores e grafiteiros da cidade, em função do formato e do objetivo adotados. A iniciativa, bem acolhida pela imprensa e por setores da burguesia campineira (em especial comerciantes e moradores do centro), gerou intenso debate e foi alvo de duras críticas por parte de militantes do hip hop.
O graffiti alcançou um status tamanho no Brasil e no mundo que é suficiente para que mereça o investimento do poder público como arte, e não como mero instrumento de combate a um delito, no caso a pichação. É muito comum um pichador se envolver no universo do graffiti e acabar abandonando o “pixo”, fosse o contrário não existiriam tantos grafiteiros ex-pichadores. Porém, este é um processo lento e subjetivo, e não automático como muitos pretendem. O discurso usado pelos organizadores do Concurso, explicitando o processo, colocou pichadores contra grafiteiros, o que, ao invés de incentivar, acaba por atrapalhar a militância dos grafiteiros, dificultando em vez de facilitar que o pichador migre para o graffiti. Além do que, o combate ao “vandalismo” é papel da segurança pública e não dos artistas.
Outro ponto a ser refletido é o impacto de um Concurso entre os grafiteiros. A rivalidade é o motor da pichação. O pichador é movido por “ibope” (popularidade), pela adrenalina do risco, pelo “prazer” da agressão, da contravenção e pela disputa com os rivais. O grafiteiro, pelo contrário, é movido pela consciência social, pelo prazer da arte, pela possibilidade de expressão. Ele quer confrontar idéias ou preconceitos e não pessoas ou rivais. O Concurso, ao prever uma premiação e um julgamento dos melhores trabalhos, vai justamente contra a maior vantagem do graffiti em relação ao “pixo”: a confraternização, a socialização. Colocou grafiteiro contra grafiteiro.
Os 50.000 reais anunciados como investimento comprariam cerca de 4.166 latinhas de spray automotivo da marca colorgin (a um custo médio de R$ 12,00 a lata - em Campinas - em cores comuns não-metálicas). Seria possível realizar 10 mostras como a de 17 de julho de 2003 (II Mostra de Graffiti de Campinas) que coloriu os muros da SANASA, onde todas as crews que se inscreveram tiveram seu espaço no muro com kit de tintas cedido pela Prefeitura. Em torno de 50 artistas de rua puderam expor seu trabalho em um dia ensolarado de socialização. x
Os R$ 50.000,00 seriam suficientes para a celebração de 3 ou 4 convênios, como o que havia na Casa do Hip Hop em 2003, garantindo oficinas de Graffiti, MC, DJ e B. Boy (com 4 oficineiros ganhando R$ 800,00 por mês) por um período de 1,5 a 2 anos!
Quem conhece a realidade das ruas de perto sabe bem como funciona a repressão aos pichadores. Em geral, a polícia, quando pega em flagrante, espanca e picha o rosto e o corpo dos pichadores, que são na maioria menores de idade. Todas estas ações, que em tese visam a repressão, pelo contrário, servem de combustível. É como apagar fogo com gasolina. Pra quem cultua e vive do risco, a repressão, da forma como é feita, torna o picho ainda mais instigante...
O poder público não compreende o mundo do “pixo”. As pichações que existiam antes dos anos 90 em Campinas, de conotação política (tipo: abaixo a ditadura! ou diretas já!) ou pessoal (tipo: fulana, eu te amo!) não possuem nenhuma relação com o movimento que acontece atualmente. Eram manifestações isoladas, comparadas com o “pixo” atual. O universo do “pixo” é um mundo paralelo, uma organização com rituais próprios, hierarquia rígida e código de conduta próprio. De tão organizada, se espalhou como uma praga debaixo dos nossos narizes, sob a omissão do poder público. No ponto em que chegou, é difícil imaginar que cesse um dia...
x
Esta situação somente será revertida quando o poder público buscar entender as motivações, os caminhos e as razões mais profundas que levam um adolescente chegar ao ponto de se tornar um pichador, se submetendo a exposição dos riscos que a noite apresenta. Porque estes garotos não estão na escola ou trabalhando? Este é um drama que tem raízes sociais. O “pixo” é uma consequência direta do caos urbano e da exclusão social que o capitalismo gerou. Um plano de prevenção deve considerar o trabalho em conjunto da cultura com a assistência social, a educação, a saúde, o departamento de urbanismo, etc., de forma integrada.
É papel do poder público considerar a sociedade como um todo em suas políticas, e não apenas um setor X ou Y. A condição dos garotos pichadores deve ter prioridade sobre os anseios por “limpeza” da burguesia. No ano passado, um garoto morreu após cair de um prédio e não se viu tanta mobilização em torno do problema. Por mais que a questão da limpeza possua a sua legitimidade – devo reconhecer – ela se torna uma questão menor quando o assunto é uma vida humana.
Os pichadores encontram no “pixo” muito do que a sociedade não oferece a eles, como aceitação, auto-estima, identidade, socialização e diversão. É o lugar onde eles alcançam algum reconhecimento. É onde eles desenvolvem um sentimento de pertencimento. Cabe ao poder público e a sociedade “disputar” o destino destes garotos, tratando a questão como um problema social e não como um caso de segurança pública.